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História da Associação

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TRAFARIA

“Onde o Tejo se faz ao mar”

 

Terra importante da margem sul, a Trafaria teve como seu primitivo nome o termo Tarrafaria, o qual deriva da abundância, no local, de redes de pesca, conhecidas por tarrafas.

Localiza-se na margem esquerda do rio Tejo, junto ao pontal de areia que, outrora, fazia ligação com o Forte de S. Lourenço da Barra, também chamado Bugio, situado defronte do forte de S. Julião da Barra. Sobre o topónimo Trafaria existem várias versões. Todas elas procuram uma justificação para a sua origem, embora a mais utilizada refira que Trafaria significa coisa extrema, final ou última.

Localidade muito antiga, intimamente ligada à actividade piscatória, é possível que tivesse surgido em período anterior à ocupação árabe. Ao longo dos tempos e à medida que o seu espaço foi sendo povoado, muitos incêndios e acidentes ocorreram na sua área. Uma das antigas referências reporta-se a 1 de Novembro de 1755, data em que ocorreu o terramoto que arrasou Lisboa. Supõe-se que o maremoto que sucedeu ao abalo de terra fez-se sentir, também, com fortes incidências, na Trafaria.

Em 23 de Fevereiro de 1777, um grande incêndio mandado atear pelo Marquês de Pombal e executado pelos esbirros do intendente da Polícia, Pina Manique, atingiu as matas da Trafaria, nas quais se escondiam muitos fugidos à justiça e soldados desertores. Também a aldeia, ao tempo constituída por palhoças, casas construídas à base de madeira e cobertas por elementos vegetais, foi fortemente atingida. Mais tarde, no ano de 1835, há registo de que a Ermida de Nossa Senhora da Conceição sofreu igualmente um incêndio, ficando totalmente destruída. Salvaram-se, apenas, as paredes.

Corria o ano de 1856, quando outro templo foi danificado na Trafaria. Desta vez, a Igreja de S. Pedro. Durante a sua construção, a torre da igreja desmoronou-se, atingindo um prédio contíguo e cinco pessoas.

 

1931 - 1940

1931 -

Na data de 25 de Agosto de 1929, ocorreu um incêndio de grandes proporções que afectou o cinema da Trafaria. Esta e outras ocorrências, assistidas pela população impotente, em virtude da ausência de auxílio, vieram a justificar, cerca de dois anos depois a fundação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trafaria.

 

A FUNDAÇÃO

“... acudir aos que sofrem e com risco da sua própria vida, os seus Bombeiros Voluntários, em favor dos seus semelhantes, amigos ou inimigos teem por lema prestar socorros, quer eles sejam motivados por incêndios, calamidades, alterações de ordem pública, etc., onde perigue a vida dos mesmos semelhantes, e onde seja chamada a acção desta Associação; para a prestação do bem a favor da Humanidade em Geral.”

 

A fundação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trafaria data de 25 de Junho de 1931 e deveu-se à iniciativa de um grupo de personalidades locais.

A sua legalização deu-se em 19 de Agosto do mesmo ano, por alvará do Governo Civil de Setúbal, ficando habilitada a exercer a actividade de socorro em três áreas – Serviço de incêndios, Serviço de saúde e Serviço de socorros a náufragos.

 

Fundadores da

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trafaria

 

Alberto Aguiar

Joaquim José Aires

João Baptista Queiroz

José Maria Rodrigues

Raymundo José Monteiro

Victor Urbano Ferreira Surgy (1.º Comandante)

 

O 1.º Comandante do Corpo de Bombeiros, Vítor Surgy

 

Primeiro Corpo Activo dos Bombeiros Voluntários da Trafaria – 1931

 

Última associação de bombeiros a ser criada no concelho de Almada, teve a sua primeira sede na Praça da República, mais precisamente na residência do dr. Victor Surgy (primeiro comandante do Corpo de Bombeiros), que cedeu o espaço especialmente para o efeito, devido à ausência de instalações.

Posteriormente, os Bombeiros Voluntários da Trafaria vieram a funcionar em edifícios nas ruas Tenente Maia e Gago Coutinho. Nos primeiros anos da sua existência, além da boa vontade dos elementos alistados como bombeiros, os serviços de socorro dispunham de uma bomba-picota aspirante premente e de uma maca rodada para transporte de feridos e doentes, os quais eram habitualmente encaminhados para o barco da carreira Trafaria-Lisboa e daí levados ao hospital.

 

1933 – A Associação é agraciada com Comenda da Ordem de Benemerência, conferida pelo Presidente da República marechal Óscar Fragoso Carmona.

1938 - Primeiras dificuldades

Vencidas as dificuldades inerentes à sua instalação, a Associação atravessou, entre 1938 e 1948, uma fase de instabilidade, motivada por limitações de liderança, tanto da parte da Direcção como do próprio Comando, repercutindo-se a mesma na quebra do espírito de corpo. O facto obrigou, em 1938, à dissolução do Corpo Activo, por determinação do presidente da Câmara Municipal de Almada, apoiado pelo presidente da Junta de Freguesia da Trafaria, uma vez não estarem reunidas condições para o normal funcionamento da Associação e do seu Corpo de Bombeiros. Na circunstância, foi constituída uma comissão reorganizadora, encarregue de restabelecer a normalidade e de garantir a continuidade da prestação de socorros. Com referência a esse período torna-se difícil fazer uma pormenorizada reconstituição da história da Associação, devido à escassez de dados históricos. Porém, a título de curiosidade, de referir que só em 8 de Outubro de 1938 foi empossada a primeira comissão directiva, designada pelo presidente do município, facto sintomático de alguma fragilidade de organização. Esta comissão foi empossada pelo presidente da Junta de Freguesia, sendo constituída pelos cidadãos: Joaquim Pinto Simões - presidente; Eugénio Rodrigues Cecílio - 1.º secretário; Francisco Eduardo Ribeiro Pinto - tesoureiro, e ainda, José Rodrigues e Joaquim Legateaux - vogais. À medida que os anos foram passando e as dificuldades se desvanecendo, em consequência de medidas eficazes adoptadas por homens de forte tempera, aumentou a confiança em torno da consolidação e do desenvolvimento da Associação.

 

1941-1950

1942 - Foi comprado dezassete metros de mangueira a sete escudos o metro e havia na altura 308 sócios.

1943 - Em 27 de Outubro foram adquiridos 10 acções na corporativa dos barcos.

Foi aprovado uma proposta do Comando à Direcção a criação de três medalhas: - Dedicação, Comportamento e Filantropia.

1945 - Em 18 de Junho foi pedido à Câmara Municipal a possibilidade de instalar na Trafaria as primeiras duas bocas-de-incêndio, aproveitando os depósitos de água no Quartel de Artilharia (Hoje CISM) e do Mercado Municipal.

Em 8 de Agosto foi criado o Corpo de Cadetes para no futuro se conseguir um melhor aperfeiçoamento técnico e moral do pessoal do Corpo Activo.

Em 14 de Outubro foi inaugurada a primeira boca-de-incêndio na Trafaria. Curiosamente quem montava as bocas-de-incêndio eram os próprios Bombeiros Voluntários.

Mulher dirigente

Foi durante o período de consolidação da Associação, mais precisamente em 1945, que foi eleita a primeira mulher dirigente, nos Bombeiros Voluntários da Trafaria. Tratou-se de Suzette Augusta do Carmo Ribeiro e assegurou a presidência do Conselho Fiscal, cargo, por norma, ocupado por homens. O facto assume especial relevo, porquanto se supõe que tenha sido a primeira mulher a exercer funções directivas, no âmbito das estruturas associativas dos bombeiros portugueses.

Saliente-se, ainda, a originalidade da eleição, numa época em que o papel da mulher na sociedade portuguesa se encontrava remetido para um plano secundário.

1947 - Foi adquirido um Chassis de marca Studebecker para um pronto-socorro pela quantia de 53.000$00. Depois de transformada em pronto-socorro, entrou ao serviço no dia 26 de Novembro de 1949, data da sua chegada à localidade.

1948 - Comprado na casa Capuchos de Lisboa uma bomba manual para esgotar água e um moto-bomba ASPI o que veio proporcionar maiores caudais e alcances de água no combate aos incêndios.

Foi aprovado o projecto da construção do Quartel-Sede. Na Cova do Vapor foi instalado um Posto de Socorros, numa barraca de madeira, o qual contribuíram os comerciantes e habitantes da mesma.

1949- Chegou o pronto-socorro Studebecker à Trafaria em 26 de Novembro.

 

1950 - Foi instalada uma sirene eléctrica no Quartel velho e ficou concluída a nova viatura Braçal, a qual transportava a bomba de esgotos e respectivo material. Foi adquirida uma furgoneta, marca Internacional carroçada como Ambulância (primeira ambulância).

1951-1960

1952 - Dá-se início da construção do Quartel-Sede (Novo).

Corpo Activo em 1952

1956 - Em 25 de Junho é celebrado as bodas de prata - 25 anos da Associação. No Largo da República, no coreto realizou-se um conserto dado pela Banda da Sociedade Filarmónica União Artística Piedense.

1960 - Cedido pelo Comando de Defesa Civil do território uma Sirene Tipo SI para o novo Quartel.

A 1 de Novembro fez-se uma pequena cerimónia da mudança da Sede velha para o edifício novo

 

1961-1970

1964 - Inaugurada uma ambulância PEUGEOT 404

1965 - Inscrito como sócio o Clube de Campismo de Lisboa com o nº:710.

Aquisição de dois Jeep`s LAND-ROVER.

1966 - A 11 de Janeiro foi aprovado como sócio a ESSO Standard Portuguesa.

No dia 6 de Fevereiro, foi inaugurado o actual quartel-sede. A sua construção, pouco facilitada e arrastada durante vários anos, decorreu da necessidade de demolir as instalações onde a Associação esteve anteriormente sedeada, para dar lugar a uma nova rua. O novo edifício foi construído em terreno cedido pela Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Agrícolas, situado na Mata Nacional da Trafaria. Mais tarde, após concedida autorização pela Direcção-Geral de Administração Política e Civil, o mesmo terreno foi adquirido pela Associação. As obras de construção do edifício tiveram o seu início em 1952. Decorridos oito anos, em 1960, no dia 1 de Novembro, ainda com o quartel inacabado, a Associação mudou-se para o novo espaço. Todavia, seriam ainda necessários mais seis anos para que a obra fosse totalmente concluída.

 

As novas instalações foram solenemente inauguradas. O programa das comemorações juntou, na memorável data de 6 de Fevereiro de 1966, mais de 900 convidados, facto que deixa bem patente não só a importância do melhoramento mas também o enraizamento da Associação dos Bombeiros Voluntários da Trafaria na vida comunitária. O acto inaugural foi presidido pelo governador Civil de Setúbal, na ocasião acompanhado pelos presidentes da Câmara Municipal de Almada e da Junta de Freguesia da Trafaria.

O “Jornal de Almada”, de 29 de Maio de 1981, ao evocar a passagem do cinquentenário dos Bombeiros Voluntários da Trafaria recorda que o quartel foi “erigido graças à boa vontade e generosidade do Povo português”, por via da aquisição de bilhetes que “habilitavam a tentadores como apetecíveis prémios”.

Porém, o quartel só veio a ficar totalmente funcional em 1973, ano da construção da casa-escola, destinada à instrução do pessoal do Corpo de Bombeiros. Até então, existiu um esqueleto de madeira, no qual se exercitavam arvoramentos de escadas e salvados.

Na construção da nova casa-escola foi investida, em mão-de-obra, a quantia de 66.620$00 escudos.

Casa Escola em 1960

Casa Escola em 1973

 

O estandarte da Associação foi condecorado com a medalha de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses.

1968 – A 1 de Junho, com publicação mensal, iniciou-se a publicação do jornal "Fogo e Paz".

Com distribuição gratuita, o seu conteúdo contemplava as áreas da informação, cultura e recreio.

João Manuel Alves Pereira, então 1.º secretário da Direcção, foi o grande impulsionador da iniciativa editorial.

Em Junho do mesmo ano, foi dado à estampa o primeiro número de “Fogo e Paz”, assumindo-se como sendo um mensário regionalista e “defensor da Trafaria”.

Apesar de se inspirar no propósito de manter regular contacto com a massa associativa e divulgar a acção dos bombeiros, este mensário teve também o mérito de se colocar ao serviço da Trafaria em geral, transpondo para as suas páginas assuntos diversos da vida local. Foi, até hoje, o único órgão de informação com regular publicação e origem na Trafaria.

Tinha ainda a preocupação de noticiar factos relevantes ocorridos em associações e corpos de bombeiros congéneres, sustentado na preocupação de patentear as virtualidades do associativismo e do voluntariado.

Estruturalmente obedecendo às regras jornalísticas da época, procurava primar pela qualidade, tanto ao nível de textos como de apresentação gráfica. Longe de corresponder a uma excepção à regra, as suas páginas eram submetidas ao processo de visão da Censura e não estavam isentas de cortes, apesar da boa intenção dos artigos nelas publicados.

Bem acolhido pelo público, era distribuído no continente e nas ex-colónias, chegando a abranger cerca de 2 500 leitores.

A sua edição resultava do envolvimento de várias vontades, começando pelo próprio corpo redactorial, que suportava as despesas relacionadas com deslocações, telefonemas e outras vertentes inerentes à actividade jornalística. Também as colectividades locais – Sociedade Recreativa Musical Trafariense, Clube de Futebol da Trafaria, Recreios Desportivos da Trafaria (Casino) e Sporting Club da Corvina, entre outras – davam a sua colaboração, concorrendo com noticiário diverso. De salientar, também, a esporádica colaboração recebida da parte do prestigiado escritor e dramaturgo almadense Romeu Correia, o que veio a conferir maior prestígio e interesse às páginas de “Fogo e Paz”.

 

Fim de “Fogo e Paz”

A edição do jornal representou sempre um esforço financeiro da Associação, justificado na projecção da acção dos Bombeiros Voluntários da Trafaria. Para fazer face aos custos de impressão, chegou a ser cobrado um escudo aos sócios que estivessem na disposição de apoiar monetariamente a publicação.

“Fogo e Paz” esteve suspenso durante determinado período, reaparecendo em meados do ano de 1971.

O último número publicado data de 22 de Outubro de 1974. O fim do jornal ficou a dever-se a factores económicos e, também, a divergências entre os seus responsáveis e a Direcção da Associação, alimentadas pelas efervescências de ordem política que então dominavam a sociedade portuguesa.

1970 - Foi aprovado a compra do APS (Hoje PSP 01 – viatura museu) - BEDFORD por 375.000$00 à empresa Inácio Silva.

Aviso para alistamento no Corpo de Bombeiros - 1970

1971-1980

1973 - Teve início a 21 de Junho a construção da casa escola e a 29 é inaugurada as viaturas AM 2 e PSL (extra-rápido).

1976 – “FOGO”

 

1977 - Deu-se início à construção do Gimnodesportivo.

1978 - A 25 de Junho foi inaugurado o pavilhão Gimnodesportivo e o auto-reboque.

A comprovar a forte ligação da instituição à comunidade, o quartel veio a acolher, na sua área, em 1978, um pavilhão gimnodesportivo, obra da responsabilidade da Direcção. Destinado à prática de várias modalidades, a sua inauguração, ocorrida no dia 25 de Junho, veio preencher uma lacuna há muito tempo sentida na vila, ao nível de infra-estruturas desportivas para utilização da população.

 

1980 - Em Junho foi inaugurada a viatura AMT 3, sendo a mesma após transformação a viatura de desencarceramento - SDL.

1981-1990

1981 - A Associação fez 50 anos (Bodas de Ouro). Foi cunhada uma medalha comemorativa distribuída aos Bombeiros e associados antigos. As cerimonias condignamente sendo de destacar a presença da Primeira Dama a Dr.ª Manuela Eanes.

 

1982 - A Associação tomou a exploração do cinema denominado "Cinema Pavilhão Jardim da Trafaria".

1983 - Inauguração das viaturas AC 01, AA 01, PSM 01 e AMS 05

1986 - Inauguradas as viaturas PSP 02 e TPL 02 sendo a última oferta do emigrante Sr. António dos Santos Anaronico. Foi também dado apoio no combate a fogos florestais na zona da Sertã e Abrantes.

1987 - Entraram ao serviço as viaturas AMS 06 e AMS 07, em 30 de Junho dá-se início ao processo para obter o Título de utilidade pública.

1988 - É inaugurada a viatura AMS 08 (Emergência) e a 25 de Agosto os Bombeiros da Trafaria combatem o incêndio do Chiado, no qual participaram com três viaturas. É cedido um terreno com 500m2 na Rua Artilharia da Costa com a estrada 377/1, para as futuras instalações das bombas de gasolina.

Incêndio no Chiado

Ocorrido em 25 de Agosto de 1988, os BVT instalaram-se na Rua Nova do Almada, impedindo, conjuntamente com outros corpos de bombeiros, que as chamas alastrassem aos prédios contíguos ao Tribunal da Boa Hora.Intervenientes, desde muito cedo, no combate ao incêndio, os BVT tomaram igualmente posição na Rua do Cruxifixo, sendo apoiados por dois pronto-socorros pesados (P.S.P. N.º 1, Bedford, e P.S.P. N.º 2, Fiat Iveco).

1991-2000

1991 - Em Maio é feita a proposta de fornecimento a celebrar entre a Associação como o revendedor e a Cipol - Companhia Internacional de Petróleos S.A, como fornecedor de combustíveis. Entra ao serviço em Junho a viatura AMS 09.

A 13 de Outubro foram inauguradas as bombas de gasolina da Trafaria sendo o seu proprietário a Associação. Estiveram presentes o Sr. Sousa Cintra Presidente da CIPOL, Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Almada e mais entidades do Concelho. Foram também inauguradas as viaturas AC 03 e TPL 05. Nesta inauguração esteve presente em grande maioria a população da Trafaria.

 

1992 - A 25 de Maio foi oferecido pelo BIRT (hoje CISM) cinco viaturas. A 27 de Julho foi dado o parecer técnico sobre as propostas presentes a concurso respeitante à primeira fase da ampliação do Quartel

1993 - Visitou em 15 de Agosto as instalações do Quartel o Primeiro-ministro na altura Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva.

Visita do Primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva ao Quartel-sede

1994 - Aprovado pelo Serviço Nacional de Bombeiros a homologação da quarta secção, destinada ao alargamento do Quadro do Corpo Activo. Início das obras da ampliação da nova fase do Quartel.

Em Junho primeiro formador na área de Salvamento e Descencarceramento, formação ministrada pelo Centro Internacional de Técnicas de Extracção (ICET) – Holanda, sob a responsabilidade do Serviço Nacional de Bombeiros e Escola Nacional de Bombeiros.

1995 - Inaugurada a viatura ATP 03 - MERCEDES BENZ com capacidade de transporte de água de 18 mil litros.

1996 - 29 de Junho inauguração da viatura PSM 02.

A 14 de Dezembro estando presente o Governador Civil do Distrito de Setúbal, como a Presidente da Câmara Municipal de Almada e outros convidados foi inaugurada a primeira fase da ampliação do Quartel.

Inauguração de 1.ª fase de ampliação do Quartel

1997 - Em Janeiro entrou ao serviço das comunicações dos Bombeiros da Trafaria a nova antena no alto da Quinta da Raposeira, junto ao depósito de água. Inauguração da CCO de Palmela - Península de Setúbal o qual estiveram presentes o Corpo Activo e diversas viaturas da Associação. Foi efectuado um Curso de Resgate em Grande Ângulo tirado por 10 elementos do Corpo de Bombeiros, bem como no Hospital Garcia de Orta foi ministrado um curso de Viatura Médica de Emergência e Rápida (INEM) a 6 elementos. Em Junho no Aniversário foram inauguradas 5 viaturas - TPL 01/Direcção, TPL 02, AA 03, AA 05 e PSM 03. Foi apresentado aos convidados a Equipe de Resgate, a qual efectua salvamentos em edifícios, falésias e poços, estando também pronta para actuar na Península de Setúbal, bem como em qualquer parte do país.

1998 - São inauguradas a 27 de Junho as viaturas AMS 04 e AMS 05. De 1 a 10 de Agosto participaram na prevenção com 5 viaturas no Festival Mundial da Juventude na INATEL/Costa da Caparica. Após o terramoto nos Açores em 9 de Julho encontrou-se de prevenção 8 elementos da Equipa de Resgate, para se deslocar para o Arquipélago. Inicia-se a construção do talhão dos Bombeiros falecidos no Cemitério do Monte de Caparica.

 

PRESIDENTES

 

Comissões Administrativas

Joaquim Pinto Simões – 1938

António Rodrigues Miranda – 1942

 

Direcção

Francisco Duarte Moura – 1931

Diogo Mendes Lima Júnior – 1942

Francisco Duarte Moura – 1945

Frederico de Morais Sarmento – 1951

Orlando Luís de Oliveira – 1955

António da Silva Viana – 1957

Vasco Eduardo de Faria Blanc Lúpi – 1962

Francisco Duarte Moura – 1965

Marcelo Vítor Lopes César Monteiro – 1966

Eugénio Abrantes Bernardes – 1969

Raul Pereira Baptista – 1970

José Francisco Ramalho – 1971

António Duarte Vitorino – 1972

Manuel António Coelho Conceição – 1978

Vítor Manuel Justino dos Santos – 1980

Manuel António Coelho da Conceição – 1998

Gilfredo Salgueiro Costa – 2013

Mário Augusto Rebelo - 2014

 

COMANDANTES

Victor Surgy – 1931

Miguel Casimiro Augusto – 1938

Armando da Piedade Nogueira – 1938/1939

Filipe Rodes – 1939

Fernando dos Santos Almeida (interino) – 1942

José Carvalho Bernardes – 1942

Eduardo de Sousa e Silva (interino) – 1943

César Loureiro Valentim – 1945 a 1950

Luís Moreira – 1950 a 1961

Júlio Correia Pinto (interino) – 1961

Armando Martinho Cardoso (interino) – 1961 a 1962

César Loureiro Valentim – 1962 a 1968

José João do Carmo de Paiva – 1968 a 1969

Celestino Tavares (interino) – 1969

José João do Carmo Paiva – 1969

Luís Moreira – 1969 a 1971

Capitão José Francisco Ramalho – 1971 a 1973

Jorge Trindade Cortez (interino) – 1973

Tenente José de Melo Maias Meira – 1973

Celestino Tavares (interino) 1973 a 1975

Capitão José de Melo Maias Meira – 1975 a 1976

Celestino Tavares (interino) – 1976

Eugénio Abrantes Bernardes – 1976 a 1980

Celestino Tavares (interino) 1980 a 1981

Alberto de Almeida Costa – 1981 a 1999

Vítor Manuel Duarte Conceição – 1999 a 2010

Afonso Gaudêncio de Sousa Rocha – Desde 2010

 

SÍMBOLOS DA HONRA

 

Por relevantes serviços prestados à Humanidade, os Bombeiros Voluntários da Trafaria

ostentam no seu estandarte, diferentes distinções honoríficas,

Grau Oficial da Ordem de Benemerência

Medalha de Mérito e Dedicação (Ouro)

da Câmara Municipal de Almada

Medalha de Duas Estrelas (Ouro)

da Liga dos Bombeiros Portugueses

Medalhas de Filantropia e Caridade (Cobre e Prata)

do Instituto de Socorros Náufragos

Medalha de Dedicação dos Bombeiros Voluntários de Algés

Medalha dos 50 Anos dos Bombeiros Voluntários

dos Caminhos-de-Ferro do Sul e Sueste – Barreiro

Medalha de Dedicação dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas

Medalha dos 74 Anos dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas

Medalha das Bodas de Ouro do Bombeiros Voluntários do Dafundo

Medalha de Agradecimento (Ouro)

da Associação dos Escoteiros de Portugal

Diploma de Solidariedade

do Corpo de Bombeiros da Companhia da União Fabril

Medalha de Serviços Distintos Grau d’Ouro

da Liga dos Bombeiros Portugueses